terça-feira, 29 de dezembro de 2009

você deixou saudade ♪

agora eu sei exatamente o que fazer, bom recomeçar poder contar com você. pois eu me lembro de tudo irmão, eu estava lá também. um homem quando está em paz não quer guerra com ninguém. eu segurei minhas lágrimas, pois não queria demonstrar a emoção, já que estava ali só pra observar e aprender um pouco mais sobre a percepção, eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão. mas pra quem tem pensamento forte o impossível é só questão de opinião. e disso os loucos sabem. só os loucos sabem. toda positividade eu desejo a você, pois precisamos disso nos dias de luta, o medo segue os nossos sonhos. o medo segue os nossos sonhos, menina linda eu quero morar na sua rua, você deixou saudade. quero te ver outra vez, você deixou saudade ♪

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

simples e feliz

"No fundo, mesmo lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, a gente gosta mesmo é de quem é simples e feliz. A gente não se apaixona por ninguém que vive reclamando e amassando jornais contra a parede. A gente se apaixona por esses tipinhos banais que vivem rindo. E a gente se pergunta: (...) Como é que dá pra ser feliz nesse mundo? Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se." (Tati Bernardi)

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

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As coisas comigo parece que precisam ser sempre mais difíceis, mais"sofridas". E eu não sei até quando aguento isso. Detesto ser escravados meu hormônios, detesto as minhas crises-de-tpm, detesto quando as pessoas me fazem denguinho e ficam me bajulando quando eu tô chata, e eu detesto mais ainda essa coisa terrível que fica em mim quando eu não sei reconhecer/ recompensar a atenção que as pessoas tem comigo.E por falar em pessoas, eu não entendo porque elas gostam tanto de semeter na minha vida, e confundir minha cabeça. Não gosto e ponto. Epor incrível que pareça, eu não tô chata, nem reclamando, eu sóqueria minha casa, minha cama e o calor das minhas cobertas, to cansada de tanta gente, tanto barulho.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Do que a gente se arrepende.




A verdade é que colocar-se no lugar das outras pessoas é tão difícil quanto ficar em casa sábado a noite. Os erros dos outros são sempre erros. Os nossos, são desvios momentâneos. Coisa insignificantes. Passageiras. Aceitar e perdoar são as palavras mais faladas e menos transcritas do dicionário. É complicado passar por cima do passado e seguir a vida como se aquela marca tivesse sido feita a lápis. Actually, as marcas são feitas à caneta. Sempre. Daquelas que se escreve em cd e objetos, pra não correr o risco de perdê-los. E viver passando corretivos e bases nelas, não dá. Eu nunca fui muito de voltar atrás. O que eu falo pra mim é lei. Eu mudo de opinião sim, muitas vezes, mas só quando eu, somente eu, aceito meus erros. Às vezes eu me machuco muito. Eu tenho muita coisa boa na vida, mas é impressionante como as vezes eu não consigo enxergar nem a metade delas. A criatura mais certa do mundo foi aquela que disse que a gente só dá valor às coisas e às pessoas quando nós a perdemos. E, sinceramente? Me façam entender e aprender, por favor, essa lição tão simples, tão avessa. Antes que seja too late to fight.
E, desculpem-me, pessoas que eu amo. Meu maior problema foi que eu nasci com essa ponta de orgulho e esse punhado de autosufiência que insistem em calar minha boca e escorrer pelos meus olhos.
Quer sumir comigo? :~

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Chegou a hora de (RE)começar

Em menos de dez minutos você se lembra de tudo.Você se lembra o motivo ou os motivos que fizeram tudo se perder. E você se lembra que não é culpado e que, talvez, os outros também não sejam. Assim é a vida. Você se lembra que o grande amor da sua vida. O maior. Aquele que você nunca superou. É o tipo da pessoa que faz questão de ficar a noite inteira longe de você só porque acha charmoso ficar longe de você e não porque queira ficar longe de você. Ele prefere ser descolado do que humano.
E você lembra daquela sensação que sentia ao lado dele. De solidão profunda. E você descobre que ele acha que saudade ou vontade de fazer carinho se resume a uma passada de mão na sua bunda ou uma apertada no seu peito. E você percebe que a vida dele, que você tanto colocou no pedestal, pode ser um pouco boba ou até mesmo triste. Com carros que correm para esbanjar uma grana gasta com coisas sem amor, bilhetes de reclamação de barulho, filmes onde cunhadas se comem e amigos que ligam na madrugada achando que puteiro pode ser uma opção legal. Em minutos você entende como ninguém o que te trouxe até aqui, tão longe dele.
Me senti visitando meu próprio cemitério. Com amigos e amores mortos e enterrados. Pessoas que a gente desenterra de vez em quando pra ter certeza que fizemos a melhor escolha enterrando elas. Pessoas que a gente lamenta a distância, afinal, já foram tão importantes e... será que não dá para começar tudo de novo e tentar acertar dessa vez? Pessoas que a gente tenta se agarrar para não sentir que a vida caminha para frente e isso significa, ainda que muito filosoficamente, que um dia vamos morrer. Nossos amigos vão ficando para trás, nossos amores, nossos empregos, casas... um dia seremos nós a desaparecer.
Mas a lição que eu aprendi é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com algumas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.

[Tati Bernardi]

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

o que ele vê nela:





Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?
Vou contar o que ela vê nele: ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.
Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.

por Martha Medeiros

Você disse?


Tudo pode ir embora amanhã



Você disse?

Eu te amo...
Eu não quero viver sem você...
Você mudou minha vida...

Você disse?

Faça um plano...
Trace um objetivo...
Batalhe por ele....
Mas sempre, agora e novamente, olhe em volta...
Beba-o
Porque isto é objetivo...
Tudo pode ir embora amanhã...



Grey's Anatomy.
Quinta temporada - Episódio Final


On line e off line


Aproveitem para respirarem os novos ares tecnológicos agora, porque em pouco tempo terás que digitar login e senha para utilizar o oxigênio público. A cada passo que “isso” dá pra frente, tua privacidade dá um para trás.


Por aqui, tudo começou no mIRC. Alguém lembra? O mIRC era como se fosse uma rua, onde todo mundo sentava e conversava. Foi nisso que eu aderi às frases de impacto. Todo usuário tinha um nome que era registrado por segurança, e depois eu descobri um comando que mostrava a hora que esse último nome havia entrado e qual a mensagem de saída. Desde então, todas as minhas mensagens de saídas eram feitas assim que eu entrava. Eu coloria, sublinhava, destacava, saía e voltava pra ver o que as pessoas iam dizer. Super impactante as minhas saídas, não?


Eu não aderi ao ICQ, aquele barulho de débil-mental-quando-faz-besteira me irritava. O MSN eu fiz por fazer, mas o forte era mIRC mesmo. O povo não gosta muito de ser discreto. Não é todo dia que se tem assunto pra ficar somente jogando conversa fora no mIRC.


Surgiu o Blog, seu diário virtual. Todo mundo tinha um e contava tudo sobre o seu dia. Sobre a briga com o namorado e a balada do final de semana. Brasileiro gosta mesmo é de ver as figurinhas do livro. Ficou comum o Blog virar uma terapia e o pessoal se estendia absurdamente em seus relatos, o que tornou a visita aos Blogs algo maçante. Tenho a sensação de ser uma professora de história relatando aqui a evolução da falta de privacidade virtual, mas calma que eu ainda não cheguei no Orkut e quando chegar deixo de ser professora de história tornando-me administradora da vida alheia.


Prosseguindo, veio a febre de câmeras digitas. Os Blogs ficam muito pesados quando têm imagens e não era todo mundo que sabia configurar a foto de maneira que fique alinhada com o layout do Blog. Eis que veio o Fotolog. A idéia devia ser proporcionar aos usuários a oportunidade de compartilhar seus álbuns de fotos com os amigos, mas como recém estava se saindo da era “Diário Virtual” as fotos viraram adornos para a longa descrição do dia de cada um. É diferente você escrever uma série de vagos pensamentos num diário sem rosto do que expor a sua imagem numa página mais pública que banheiro de estação. Com isso vieram as fraudes, as edições de imagens, o uso inapropriado do espaço e tudo isso que a gente sabe que acontece com quem se expõe. Foram surgindo “ídolos”, e eram “ídolos” não pelo que faziam, pelo que tinham ou pelo que pensavam. Eram ídolos pelo que conseguiam mostrar. Até tive meus quinze minutos de sucesso na Internet. Com a internet aprendi muito sobre mim, principalmente que eu sou totalmente intolerante com erros de português do tipo “siúme” e “deicha”. E não ponha a culpa na Internet, isso se aprende na escola.


Explodindo de sucesso o Fotolog ficou sobrecarregado e incapaz de suportar a quantidade de usuários que queriam fazer parte do grupo. Eis que alguém tem a esplendorosa idéia de criar um lugar aonde você deixa recados pra pessoa, um lugar com um álbum de fotos fixo e mutável, comunidades que viraram rótulos do que você é e um numero limite de pessoas que você pode ter como “amigo”. Do Fotolog se herdou a ambição por numero de gente deixando recados, o álbum de fotos virou um falso cartão de visitas, as comunidades passam a ser um selo colado na sua página e você não tem amigos, você tem um numero grande de pessoas agregado à sua página pessoal.


Briga de namoro agora é por causa de recados no Orkut, prova de amor é botar uma foto da pessoa no seu álbum, ciúme é por conta da foto bonita na lista de amigos e separação é uma série de comunidades dizendo que agora você ta disponível. Sabe como é, quando se termina namoro hoje em dia a primeira coisa que se faz é ver a repercussão disso na rede. A opção “estado civil” oscila mais que dólar em crise do Petróleo e você perde mais tempo nisso do que perderia pra ligar pra um amigo e marcar alguma coisa “saudável”.


Claro que existem as vantagens. Você não perde contato com pessoas que infelizmente não tem mais proximidade, reencontra muita gente, muita gente mesmo e ganha depoimentos de amigos que geralmente emocionam de verdade. É um preço muito caro que se paga, mas estamos todos ligados a isso e será cada vez mais forte essa necessidade de consumir o nosso tempo com o tempo alheio, quem sabe. Esses pensamentos não são exclusividade minha, muitas pessoas abominam esse mundo paralelo e falsamente real. Muitas pessoas usam isso de modo natural, tem gente que sabe fazer o que importa e ir embora, mas pras pessoas que se enroscaram nesse mar que navega pra lugar nenhum, passa a não existir vida e morte e sim dois modos: On-Line e Off Line.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Start

Sempre é bom recomeçar. Encerrar ciclos, começar de novo, do zero... hoje existem coisas que não se identificam mais com o que eu sou hoje, alias, com quem eu sou hoje! nossas vidas são feitas de fases, gostamos delas até um determinado momento, quando elas começam a perder o sentido, começamos a questinoar da sua importância, eai...Já era!
E graças a Deus já era, mesmo. Estou muito feliz, muiiito realizada. E eu sou muito sortuda e agradeço tudo isso a uma pessoa. Ou melhor, a duas.


Com muito amor;